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A invasão da Península Ibérica pelas tropas de Napoleão foi travada em Portugal nas Linhas de Torres Vedras em finais de 1810. Em 1811 os exércitos franceses são expulsos de Portugal. Em 1812 e 1813 o exército anglo-português comandado pelo marechal Wellington ajuda à libertação de Espanha perseguindo as forças napoleónicas. Ainda em 1813 começa a invasão de França pelo exército anglo-português acompanhado de um corpo espanhol, que vão ocupar a Gironda até Bordéus e bater em batalhas sucessivas o exército do marechal Soult, a última das quais teve lugar em Toulouse a 6 de abril de 1814. Portugal, de invadido pelos franceses passou a invasor de França, mas com a diferença de essa invasão ter sido feita no respeito pelas populações e pelos seus bens. Simultaneamente o Norte de França é também invadido por exércitos russos, alemães e austríacos. Finalmente a 4 de abril 1814 Napoleão Bonaparte abdica.
Após a queda do império napoleónico, os Aliados decidem reorganizar as fronteiras da Europa, e em 1814-1815 reúnem-se num Congresso em Viena de Áustria. Portugal fará parte dos oito países decisores, mas não conseguirá obter compensações para as terríveis perdas que sofreu com as agressões napoleónicas. Não tendo enviado a tempo para a Bélgica a Divisão de Voluntários Reais do Príncipe, preparada a pedido do Congresso, por a Batalha de Waterloo já ter sido travada, o príncipe regente envia este corpo de veteranos para a defesa do Sul do Brasil e ocupação do Uruguai em 1816.
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