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Romance histórico, ficção e realidade, a História e estórias, colonizador e colonizado, portugueses e indígenas em antagónicos apelos à exclamação. Uns invasores; outros, canibais. A desventura com a chegada de Mem de Sá ao Brasil em 1552; seu amigo, bispo
Sardinha, assado e comido na praia, em frente aos navios de bandeira que impávidos ao largo avistaram a cena. D. João III,
O Piedoso, herdeiro de império colossal de D. Manuel I, despreparado para deixar um país em ruínas a seu neto, Sebastião - ainda O Desejado, dono do trono aos 3 anos -, informado do ato de canibalismo dos indígenas perdeu a cabeça.Lá, Sinã, cacique da tribo dos pitiguares, aclamado entre parentes pelo nome de “Luz Lilás”, reuniu na oca central, pintaram-lhe o rosto com traços ainda mais firmes, a geometria dos signos direcionada a Tupã, seu Deus por natureza, protetor da consciência que arcos e flechas fragilizariam perante o número de canhões acabados de aportar em Acajutibiró – terra de caju azedo - denominada pelos portugueses Baía da Traição. Quatrocentos e cinquenta anos após, DuArte, português de Coimbra, encontrou Itapuã até às entranhas; o destino à mercê do sangue. O jeito da índia, resoluta, sensação de “dejà vu” e profunda atração. Olhar selvagem, cabelos como as ondas do mar; em ambos os apurados sexto sentidos. O português tinha mais 22 anos, vinha de percorrer outros mundos e isso poderia ser obstáculo. Nada os dissuadiu. No dia do
casamento, tribal e católico, quando a pagé, a feiticeira, se abeirou do páraco, de DuArte e de Itapuã, o insólito resplandeceu.