Cód. / 75647-100001

A CARREIRA DA ÍNDIA E O CORSO NEERLANDÊS

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SINOPSE
Depois da viagem de Vasco da Gama em 1497-1499, os portugueses montaram depressa uma ligação marítima regular à Ásia, que passou à história durante três séculos sob o nome de Carreira da Índia. Na última década do século XVI, as Províncias Unidas estavam em guerra com Filipe II de Espanha, senhor dos Países Baixos por direito hereditário. O monarca vira os seus súbditos revoltarem-se por razões em parte religiosas. Assim nasceu a chamada República das sete Províncias Unidas dos Países Baixos (não incluía a actual Bélgica) também conhecida por República Neerlandesa, de que a Província da Holanda era a mais importante em termos de população e poder marítimo e militar. Com a primeira ida neerlandesa ao Oriente por mar, em 1595-1597, estabeleceu-se a segunda ligação europeia regular à Ásia pela Rota do Cabo, cerca de um século depois da criação da Carreira da Índia pelos portugueses. Os conflitos ultramarinos ibero-neerlandeses tiveram efeitos muito graves, sobretudo para os portugueses durante a Monarquia Dual Hispânica de 1580 a 1640. As Províncias Unidas criaram duas grandes companhias monopolistas coloniais, em 1602 a Companhia das Índias Orientais (VOC) e em 1621 a Companhia das Índias Ocidentais (WIC), que se revelaram inimigas temíveis dos portugueses. O corso e as conquistas coloniais destas companhias afirmaram-se quase sempre a custas das posições lusitanas, compostas por uma rede colonial e mercantil demasiado extensa e de difícil defesa, que concorria com os recursos portugueses desviados para outras áreas de interesse do soberano espanhol. A luta causou uma série de perdas territoriais portuguesas de vulto, que integraram o grupo das muitas perdas sofridas pelo império luso ultramarino no século XVII, para os neerlandeses e para outros, nomeadamente em S. Jorge da Mina, Mombaça, Ormuz, Muscate, Ceilão, Cochim, Cananor, Negapatão, S. Tomé de Meliapor, Malaca, Mangalor, Molucas e temporariamente no Brasil e Angola. Numerosos foram os navios perdidos pelo corso implacável neerlandês, particularmente de 1595 a 1625, o tema relativamente pouco conhecido de que trata esta obra.
CARACTERÍSTICAS
Páginas 272
Data de lançamento 01-09-2012
Autor André Murteira
Biografia Mestre em História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa pela Universidade Nova de Lisboa (2006). Investigador do Centro de História de Além-Mar, da Universidade Nova de Lisboa. Foi bolseiro de Mestrado da Fundação Oriente e é actualmente bolseiro de doutoramento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Tem publicado diversos trabalhos sobre a história marítima do século XVII.
ISBN 978-989-821-939-8
Categoria Não Ficção
Sub-categoria História / Política
Sub-subcategoria História
Portes gratuitos a partir dos 50€ + IVA

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