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BATER SEMPRE TAMBÉM CANSA...MAS ÀS VEZES ATÉ É POUCO

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SINOPSE
Bater Sempre Também Cansa… Mas às Vezes Até é Pouco é uma pérola de esplêndida corrosão literária: aqui o editor Nicolau Santos recupera e comenta a relação e as missivas do génio literário que foi Luiz Pacheco, seu cronista no Diário Económico e Público. Nicolau Santos explica: «Este livro tinha tudo para não existir. Na verdade, convidar Luiz Pacheco para escrever crítica literária num jornal de economia que ele nunca tinha lido foi uma loucura; ter ele aceitado foi uma surpresa absoluta. Seguiram-se dois anos hilariantes no Diário Económico e um no Público: Pacheco escreveu dezenas de crónicas deliciosamente cáusticas e irónicas, ao mesmo tempo que me enviava mensagens escritas pelo seu punho, várias das quais transcrevo para dar a conhecer uma outra faceta de Pacheco: a sua lealdade e gratidão a quem lhe propôs esta colaboração. Luiz Pacheco em entrevista a Pedro Castro, no jornal A Capital, 2005 E tudo culminou com a minha demissão do Público. Não somos irmãos gémeos, mas você sai, eu também saio, escreveu-me ele. Tudo o que se faça para não deixar esquecer a genialidade de Luiz Pacheco não é de mais. Este é o meu pequeno contributo para esse desiderato.» «Eu não sou um marginal, porra. Sou um senhor.» Luiz Pacheco em entrevista a Pedro Castro, no jornal A Capital, 2005
CARACTERÍSTICAS
Páginas 72
Data de lançamento 26-08-2025
Autor Luiz Pacheco;Nicolau Santos
Biografia Luís José Gomes Machado Guerreiro Pacheco nasceu em 7 de Maio de 1925, em Lisboa. Oriundo de uma família da pequena burguesia, cresceu rodeado de livros e cedo revelou talento para a escrita. Estudou no Liceu Camões e frequentou, sem concluir, o curso de Filologia Românica na Faculdade de Letras de Lisboa. Escritor, editor e crítico literário, publicou os primeiros artigos em 1945 e fundou, em 1950, a mítica editora Contraponto, pela qual publicou e promoveu nomes centrais da literatura portuguesa do século XX, como Herberto Hélder, Natália Correia, Vergílio Ferreira e Mário Cesariny. Ligado ao movimento surrealista português, destacou-se pela sua crítica mordaz, irreverente e anti-censória. Viveu sem estabilidade profissional, muitas vezes em condições de extrema precariedade — uma realidade que viria a inspirar a sua obra mais célebre, Comunidade. A sua escrita, autobiográfica, libertina e provocadora, integra a corrente que o próprio definiu como neo-abjeccionismo, caracterizada por uma rejeição radical das convenções morais, sociais e literárias. Cego e debilitado, faleceu em 5 de Janeiro de 2008, poucas semanas após prestar homenagem a Mário Cesariny com uma nova edição ilustrada de Comunidade, ilustrada por Cruzeiro Seixas, outro nome maior do surrealismo português, com quem partilhava afinidades artísticas e uma visão subversiva da realidade. Nicolau Santos Nasceu branco de segunda, calcinhas ou caluanda, nasceu com os pés no mar em São Paulo de Assumpção de Loanda. Depois fez-se à vida, estudou no Liceu Salvador Correia e cedo ganhou o gosto pela poesia. Foi vice-presidente da Associação de Estudantes da Universidade de Luanda e envolveu-se na luta política pela independência de Angola, antes de aterrar em Lisboa, no final de Outubro de 1975. Concluiu a licenciatura em Economia no ISEG, em 1980, mas foi pelo jornalismo que se apaixonou perdidamente – profissão que o acompanhou durante 40 anos. Integrou várias redacções, até se tornar gestor acidental: prime
ISBN 978-989-576-282-8
Categoria Não Ficção
Sub-categoria Vida Prática / Lazer / Atualidades
Sub-subcategoria Testemunhos / Biografias
Portes gratuitos a partir dos 50€ + IVA

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