Defina as suas preferências de cookies para este website.
Este website utiliza cookies estritamente necessários, analíticos e funcionais, para lhe oferecer uma boa experiência de navegação e acesso a todas as funcionalidades.
Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará da maneira pretendida sem eles
Os cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de social media, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
Os cookies de marketing são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que eles visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.
"Fala-se com frequência de filosofia oriental. Mas a filosofia, como actividade teórica e crítica, formulação de problemas e de conceitos sempre renovados, é uma tradição exclusiva do Ocidente, e inseparável de uma forma de transcendência, das Ideias, da Razão ou do Sujeito, implicando, em todos os casos, uma transcendência do Pensamento ou do Espírito, e com ela do Homem, à Natureza. Ora, o pensamento oriental, nas suas múltiplas tradições milenárias (Buda, Tao, Confúcio), não passa por nenhuma transcendência, filosófica ou teológica. Antes procede por imanência, por um pensamento-natureza, por uma «sabedoria» que não se exprime em conceitos mas em exemplos de vida e em ensinamentos aforísticos transmitidos como uma religião e na qual o universal e o particular, o vazio mais abstracto e o ser mais banal, coincidem sem mediações.
O que não faz dessa sabedoria do Oriente um pensamento pré-filosófico, no sentido evolutivo, mas antes uma outra forma de pensamento e de espiritualidade, nem inferior nem superior, historicamente «ao lado» da filosofia do Ocidente."