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Nascida na Coreia do Norte, Hyeonseo Lee foi uma entre os milhões de pessoas segregadas do resto do mundo pelo mais brutal e impenetrável dos regimes comunistas. Desde a mentalização induzida na escola infantil até ao ingresso obrigatório na Liga da Juventude Socialista, quando perfez catorze anos, o Estado controlou todos os aspectos da sua vida. Quando, na década de 1990, a tragédia da Grande Fome se abateu sobre o país e foi testemunha do caos, da miséria e da repressão generalizadas, começou a duvidar das crenças que há muito lhe haviam inculcado. Seria de facto o seu país «o melhor do planeta», como sempre lhe tinham feito crer? Em 1997, então com dezassete anos, Hyeonseo Lee fugiu para a China. As primeiras palavras que a mãe lhe disse ao telefone foram: «não voltes». As represálias que toda a família poderia sofrer seriam terríveis. A Mulher com Sete Nomes é o relato da vida de Hyeonseo na Coreia do Norte, da sua fuga e da coragem que demonstrou, enquanto adolescente solitária e vulnerável, para levar por diante a sua vida na China. Nestas memórias comoventes, Hyeonseo descobre que uma existência desprovida de identidade, em fuga permanente e sem uma razão para viver não é mais fácil do que a permanência na Coreia do Norte. Doze anos e duas vidas depois, regressou à fronteira da Coreia do Norte, decidida a empreender a arriscada missão de levar a mãe e o irmão para a Coreia do Sul, numa jornada árdua, difícil e tão perigosa quanto se possa imaginar.