Defina as suas preferências de cookies para este website.
Este website utiliza cookies estritamente necessários, analíticos e funcionais, para lhe oferecer uma boa experiência de navegação e acesso a todas as funcionalidades.
Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará da maneira pretendida sem eles
Os cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de social media, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
Os cookies de marketing são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que eles visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.
Cinco anos depois da morte do banqueiro Horácio Roque, esta é a história do rapaz que partiu aos 14 anos para Angola, que trocou o Mogadouro por Luanda quando Portugal estava em vésperas das primeiras revoltas em Angola que acabariam numa desastrosa descolonização. Compensou a falta de berço com o engenho e determinação que o colocariam na lista dos mais ricos do mundo, à custa de saber estar próximo de todos os regimes que lhe permitiram construir essa fortuna assinalável. Da UNITA de Savimbi ao MPLA de José Eduardo dos Santos, passando pelo apartheid de Botha e pelo inesquecível Mandela, Horácio Roque juntou-se a todos eles. É também uma história de mulheres, da ativista Fátima Roque, do amor por Paula Caetano e de um banco, o Banif, que hoje procura a sobrevivência, depois da crise financeira internacional da qual já só viu o início. Dizem que teria rescrito este último capítulo da história do banco que fez nascer se tivesse vivido para contá-la. Nunca o saberemos.