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Há muitos anos que em Portugal não se falava tanto de Esquerda e de Direita como nos últimos tempos. Apesar da constante referência a esta dicotomia ideológica por parte dos orgãos de Comunicação Social, dos Partidos e Agentes Políticos muitos eleitores, políticos e investigadores, têm contestado a pertinência e a utilidade desta metáfora para a compreensão da vida política atual e para posicionamento dos partidos e dos eleitores. Os resultados apresentados neste livro parecem não dar razão a esta contestação mostrando que na última década os eleitores continuam a autoposicionar-se facilmente na escala Esquerda/Direita, tanto em Portugal como na Europa. Outra conclusão que os dados recolhidos permitem retirar é que, no caso europeu, houve um deslocamento dos eleitores para o posicionamento mais à direita, e no caso português, uma evolução para o reforço de posições do Centro-direita.