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O décimo primeiro volume da Biblioteca da Academia apresenta-nos um dos mais
interessantes livros da literatura brasileira, um clássico intemporal que fascina há
anos diferentes gerações de leitores.
Basta, para compreender, ler as palavras iniciais do prefácio de Claudia Poncioni: O
título da coletânea ora reunida resume perfeitamente as crônicas que a compõem.
Assombrosas, incríveis, insólitas, fascinantes, espantosas mas encantadoras eram
as ruas do Rio de Janeiro de João do Rio, principal pseudônimo de Paulo Barreto
(1881-1921)1, como ainda são as de 2018.
Sabe-se que relação das cidades com os discursos sobre elas formulados – ou
entre as cidades “reais” e as “cidades narradas” – foi estabelecida pelos estudos de
Angel Rama, que demonstrou existir uma íntima interdependência entre as
cidades e suas representações. O deambular com inteligência pelas cidade e os
relatos dele originados desenharam, no século xx, cartografias reais e/ou
imaginárias das grandes cidades. É de João do Rio uma clara definição da
importância de flanar pelas ruas de uma cidade.