Cód. / 73383-100001

IMPRESSÃO INDELÉVEL

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SINOPSE
Mas, como Camilo tantas vezes disse e tantas vezes escreveu, se às paixões se pede o rumor, aos comentários se pede o silêncio. «Vimos o que é a justeza de Deus na terra; noutros mundos é uma defesa devassá-la». Ocorre-me apenas perguntar se estes contos, e este romance em forma de conto, não terão sido o amor de perdição do escritor que pensava que sabia por que mistério as lembranças mais vizinhas do berço andam juntas aos temores do túmulo. Aquele de quem Manoel de Oliveira disse (O Dia do Desespero, 1992): «Ao que parece, embora Camilo tivesse sido um terrível perseguidor de mulheres, a sua Noiva, a única verdadeiramente amada que o atraía como uma sereia, era a Morte.» E, no mesmo filme, se cita na íntegra a carta de João António de Freitas Fortuna, em que Camilo pede a esse seu grande amigo para ficar sepultado no jazigo da família dele, no Cemitério da Lapa, como veio a acontecer. Nessa carta, escreveu Camilo uma das suas frases mais enigmáticas: «É bem certo que, para além da campa, há o que quer que seja que ainda nos prende às coisas mortais.» No fim da vida, «os perfumes do princípio dela»? In «Imagens de cabelos arrepiados», por João Bénard da Costa
CARACTERÍSTICAS
Páginas 128
Data de lançamento 31-05-2022
Coleção 335
Autor Camilo Castelo Branco
Biografia CAMILO CASTELO BRANCO «Trágico, épico, lírico, satírico – tudo isso foi Camilo», afirmou Jorge de Sena, falando da obra. A vida de Camilo foi igualmente tumultuosa e dramática. Nasceu em Lisboa, no dia 16 de Março de 1825. Foi romancista, mas também historiador, tradutor, cronista, dramaturgo e crítico. Publicou pela primeira vez em 1845 e entregou-se à escrita, passando a viver exclusivamente dela. No meio de uma vida de boémia e paixões, conhece Ana Plácido, por quem se apaixona, seduz e rapta. Escândalo público. Andam a monte até serem presos, acabam por ser processados pelo crime de adultério. Hão-de ser absolvidos. Passam a viver juntos e casam-se mais tarde. Na iminência de cegueira, Camilo suicida-se em 1 de Junho de 1890. Amor de Perdição foi o romance que definitivamente o consagrou como escritor. No entanto, não deixou de ser polémico, mesmo depois da sua morte, esse tema que neste Impressão Indelével explora e que mantém uma velha discussão entre camilianos sobre o macabro e o fantástico na escrita daquele que era, segundo a homenagem que lhe prestou a Academia Real das Ciências de Lisboa: o escritor mais celebrado de Portugal.
ISBN 978-989-702-819-9
Categoria Ficção
Sub-categoria Literatura
Sub-subcategoria Clássica
Portes gratuitos a partir dos 50€ + IVA

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