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Eva era negra? A primeira civilização foi africana? Os Egípcios eram negros?
Poucos temas estão tão minados para o historiador como a história de África. Qual é a fronteira entre História e Memória? A memória selecciona, remenda, ornamenta, oculta. Será possível «descolonizar» a história sem subverter a própria noção de História? Há uma corrente, umas vezes académica, outras popular, o afrocentrismo, que defende África como o berço da própria civilização, assumindo a civilização egípcia como uma civilização negra, acusando de racismo os historiadores ocidentais e atribuindo aos judeus um papel no tráfico de escravos. Este livro afirma que essa corrente é ideológica, e não histórica. Das teorias especulativas às tradições inventadas, vê-se, da parte dos afrocentristas, um enorme esforço para a criação de uma «identidade negra africana», mesmo que as comunidades sejam já nadas e criadas noutros continentes. François-Xavier Fauvelle assume uma voz crítica e rejeita os perigos a que nos condena a ingénua e superficial leitura dos factos feita pelos afrocentristas.