Cód. / 75752-100001

DIPLOMACIA PORTUGUESA - A ORGANIZAÇÃO DA ACTIVIDADE DIPLOMÁTICA, DA RESTAURAÇÃO AO LIBERALISMO

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SINOPSE

A afirmação dos Estados modernos liga-se ao destino das dinastias europeias e das redes familiares entre os monarcas, à ideia de soberania e dos seus atributos, nomeadamente as decisões sobre a guerra e a paz; prende-se com os desafios políticos internacionais relacionados com a conservação ou extensão do território e com os interesses económicos e comerciais, num período em que o domínio colonial se impõe progressivamente na consciência política europeia, confrontada com os problemas de uma economia-mundo e enfrentando a pressão dos diversos grupos sociais. Em épocas de transição de regime - da Restauração ao liberalismo - num tempo em que a guerra e a diplomacia serviam a política externa de um país, como duas faces antagónicas de uma moeda que, no entanto, é una e a mesma, o estudo da diplomacia e dos diplomatas fornece um amplo campo de perspetivas para a compreensão da amplitude do fenómeno político, sem que se subestime a guerra e a realidade dos conflitos sempre presentes na história das sociedades. O questionário sobre a tomada de decisão política, entre o jogo de alianças e as forças profundas da economia e da religião, está mais atual que nunca.

CARACTERÍSTICAS

Páginas	472
Data de lançamento	21-11-2023
Autor	Ana Leal de Faria
Biografia	Ana Maria Homem Leal de Faria doutorou-se em História Moderna na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde realizou provas de Agregação e lecionou até à sua jubilação. A sua principal área de trabalho é a História das Relações Internacionais e da Diplomacia na Época Moderna e Contemporânea, as relações entre o Estado e a Inquisição, a política de casamentos da casa real portuguesa. É académica de número da Academia Portuguesa da História, investigadora integrada do Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, membro da Sociedade Científica da Universidade Católica Portuguesa e do Centro de Investigação Prof. Doutor Veríssimo Serrão, conselheira do Conselho Nacional de Educação e do Conselho Supremo da Sociedade Histórica da Independência de Portugal. Participou em numerosas reuniões científicas, nacionais e internacionais e colaborou em cursos de mestrado e doutoramento em outras universidades e instituições de ensino superior. Tem mais de uma centena de artigos publicados e vários livros. Entre eles, Duarte Ribeiro de Macedo. Um diplomata moderno recebeu o prémio Aristides de Sousa Mendes (2004) e Arquitectos da Paz. A Diplomacia Portuguesa de 1640 a 1815 foi galardoado com o prémio Calouste Gulbenkian de História Moderna e Contemporânea de Portugal (2009).
ISBN	978-989-821-969-5
Categoria	Não Ficção
Sub-categoria	História / Política
Sub-subcategoria	História