Cód. / 73559-100001

CALIGRAFIA

UN: 12,00 € (IVA 6%)
Entrega imediata
Eco taxa
SINOPSE
Num dos poemas lemos um soneto que revela a originalíssima dicção desta voz que se fixa nessa caligrafia movente – entre o clássico (o soneto), o verso livre (a poesia moderna) e a inventiva oriental, os haicais, reforçando a sobriedade do volume. Mas leia-se este soneto, verdadeira arte poética. António Carlos Cortez nenhum conto do eu, nenhum alarde] nenhum conto do eu, nenhum alarde do contar impossível de auroras nervos e carne, sim, como amoras no seio de cor e dor da tarde tarde, hemorrágica e frugal, arde sem se dar, se dá a cada hora que antes arder a um gozar covarde arde ainda, para arder embora nenhum conto do eu, nenhum fim, começo: habitar o tempo, sim e habitado, esquecê-lo. e tecer no vento outra forma de nascer: um cântico muscular sem mim a revelação de si sem ser
CARACTERÍSTICAS
Páginas 72
Data de lançamento 23-08-2022
Autor Alexandre Assine
Biografia Alexandre Assine nasceu em Curitiba, no estado do Paraná, e cresceu nessa cidade e no interior do estado de São Paulo, Brasil. Cursou Letras na Universidade Federal do Paraná, com estudos sobre a poesia de Gregório de Nazianzo. Foi revisor de textos e professor de Português e, actualmente, é funcionário público na Câmara Municipal de Campinas, no interior do estado de São Paulo. O seu conto «Uma Lição» integrou a selecção final do concurso de contos da União Brasileira de Escritores realizado em 2021. O livro caligrafia, vencedor do Prémio Revelação Literária UCCLA-CMLisboa: Novas Obras em Língua Portuguesa, é uma destilação de anos de experimentação poética. O seu desenho é deliberadamente fragmentário, ecoando deste modo o projecto literário do primeiro romantismo alemão e a tradição aforística. Revela ainda a influência marcante de poetas brasileiros como Manuel Bandeira e Ferreira Gullar (a quem deve a escolha pela disposição espacial do verso), do modernista espanhol Antonio Machado (e o seu heterónimo Juan de Mairena) e da tradição do haicai, particularmente de Bashô e Issa.
ISBN 978-989-702-844-1
Categoria Ficção
Sub-categoria Literatura
Sub-subcategoria Poesia
Crítica Num dos poemas lemos um soneto que revela a originalíssima dicção desta voz que se fixa nessa caligrafia movente – entre o clássico (o soneto), o verso livre (a poesia moderna) e a inventiva oriental, os haicais, reforçando a sobriedade do volume. Mas leia-se este soneto, verdadeira arte poética. António Carlos Cortez
Portes gratuitos a partir dos 50€ + IVA

Destaques da semana

Deixe aqui o seu testemunho