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Em 1941, a Europa e Portugal viviam um dos períodos mais negros da sua história, a primeira envolvida numa guerra que matará milhões de pessoas e deixará um rasto de destruição sem paralelo e o segundo mergulhado na longa noite do fascismo de onde só emergirá a 25 de Abril de 1974.
Nesse mesmo ano, Bento de Jesus Caraça, então professor de matemática e conhecido intelectual com ligações ao PCP, fundava a Biblioteca Cosmos, uma colecção de divulgação cultural e científica sem paralelo no país. Com um milhão de exemplares vendidos entre 1941 e 1948, num país em que a taxa de analfabetismo rondava os 70%, a Biblioteca Cosmos será uma resposta possível ao inferno que então se vivia.
Um livro que pretende interrogar as diversas dimensões, da política à concepção de conhecimento e ciência, que estão inscritas nesta colecção. Uma biblioteca no inferno. Uma biblioteca contra o inferno.