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Da infância numa pequena aldeia de gente pobre e remediada aos dias de aflição e horror, com a expulsão da Universidade de Coimbra, a prisão em Caxias e o momento em que comeu papéis para proteger os camaradas, Domingos Lopes tece as memórias de uma vida coerente com o rumo traçado. Militante do Partido Comunista Português durante 40 anos, fala sem tabus das lutas académicas de Coimbra e Lisboa, do percurso na União dos Estudantes Comunistas, do trabalho no gabinete do ministro Álvaro Cunhal enquanto secretário nos governos provisórios e das responsabilidades políticas como quadro do PCP: foi dirigente da Secção Internacional, até às sérias divergências e ao abandono do partido. Relata ainda episódios de uma vida cheia de histórias por contar, como as visitas à Coreia do Norte, à Mongólia e a Nova Iorque ou o encontro com Nelson Mandela após a sua libertação. «Por todo o mundo andei com o ideal às costas. E por cá andarei, como um mochileiro.»