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«É, portanto, um poeta militante, mas subjectivo e amoroso, não só lúcido, mas também fortemente afectivo, sensível aos danos pessoais que sofre quem acreditou, não só numa ideologia, num projecto político, mas também na amizade e no amor. Por aí se religa à sua geração, quase toda já acomodada e desapiedada do antigo companheirismo (companheiro: com + pão + eiro com quem comemos o mesmo pão).
Portanto, quando se afirma que este é ainda um poeta militante, não se devem esquecer daquilo que tem de próprio e diferente a sua militância poética; próprio e diferente que se relacionam com a sua pessoa e a sua geração. Trata-se de uma poesia viva e em mutação, mas integrada sempre no tempo e no lugar. Assim continua hoje, nesta meaidade.
Por isso, o livro que agora introduzo tem qualquer coisa de novo. Notória diferença, aliás, que não veio do nada, mas aqui se nota melhor, sobretudo na primeira metade.»
Francisco Soares no Prefácio ao livro meaidade