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Portugal. Final dos anos 70.
Rosa roda a aliança, sentindo na pele as indentações das letras gravadas do nome do marido, Carlos, que vai buscar à taberna todos os dias. Carrega-o, bêbado, para casa, prostrado num carrinho de mão, que empurra pela beira da estrada. Quando se fartar, há-de deixá-lo ali sozinho no Alentejo. Não quando deixar de o amar.
Noémia não dá ponto sem nó nas costuras que faz com as amigas da paróquia. O marido, Armando, proporciona-lhe o sustento de que precisa e tem agrado em viver de aparências. A distância entre os dois aumenta com o tempo, isolando-os em mundos diferentes. Ela só se fartará desta monotonia quando perceber que tem capacidade de amar.
A chegada muito improvável de um crocodilo vai mudar para sempre o amor que todos têm.