Defina as suas preferências de cookies para este website.
Este website utiliza cookies estritamente necessários, analíticos e funcionais, para lhe oferecer uma boa experiência de navegação e acesso a todas as funcionalidades.
Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará da maneira pretendida sem eles
Os cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de social media, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
Os cookies de marketing são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que eles visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.
Jesus Cristo, resplandecente, em toda a sua glória: é com essa visão, literária, que este livro começa.
Aqui, neste Livro do Apocalipse, inaugura-se um género novo, como com a Ilíada se inaugurou o poema épico. Que género é este? Apocalíptico, como diz Helder Guégués no breve ensaio que justifica terem-se juntado, neste livro, o texto que o apóstolo João (foi ele?) terá escrito em Patmos e o texto que sobre esse texto escreveu D.H. Lawrence?
E que coisa quer dizer apocalíptico que não seja a Revelação, essa revelação que nos chega, não pelo pensamento e pela razão, mas pelas visões fulgurantes em que este livro é pródigo, a começar na visão do Trono onde, semelhante à pedra jaspe e sardónica, Um está sentado, esse Um, que guarda o Livro escrito por dentro e por fora, selado a sete selos, ao seu redor quatro animais cheios de olhos, por diante e por detrás.
Uma livro-objecto, uma pequena preciosidade gráfica.