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É essa fruição que se acende e perdura na memória, tornando- -a presente e viva, quando ilumina, realmente, aquelas parcelas do real tantas vezes distraidamente obscurecido. Estes poemas cumprem, de algum modo, um dos sentidos da poesia, tal como defendeu Seamus Heaney: «reparar o que está danificado». Portanto boa parte do mundo, podemos dizer. Assim, difícil não será ler estas fagulhas, estas cintilações poéticas, que nos oferece Frias de Carvalho, à luz daquela outra metáfora bruxuleando no poema de Jorge de Sena. É este, em definitivo, um livro que surge no panorama poético como uma «pequenina luz bruxuleante/ não na distância brilhando/no extremo da estrada/aqui no meio de nós e a multidão em volta/une toute petite lumiè /rejust a little light/una piccola em todas as línguas do mundo/uma pequena luz bruxuleante. [...]»