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Há quinze anos que a economia de Portugal não cresce. Apesar da expansão nos anos de 1950 a 1973 e da segunda metade da década de 1980, assim como de uma evolução
razoável após a intervenção da troika e antes da Covid -19, o PIB per capita estagnou desde 2005. Dado este comportamento medíocre, a economia portuguesa tem divergido face à média europeia e os indicadores sociais do país têm melhorado muito lentamente.
O presente ensaio actualiza uma radiografia crucial iniciada em 2010. Na raiz e complexidade do problema da economia portuguesa, identifica a fraca produtividade,
decorrente da protecção do sector não-transaccionável, a que não são alheios os grandes projectos políticos pós-revolução: o Estado-Providência, a União Europeia e o euro. E
avisa: o regresso da dependência do cordão umbilical das transferências europeias para manter um ritmo mínimo de crescimento económico não é garantia de uma evolução
sustentada..