Defina as suas preferências de cookies para este website.
Este website utiliza cookies estritamente necessários, analíticos e funcionais, para lhe oferecer uma boa experiência de navegação e acesso a todas as funcionalidades.
Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará da maneira pretendida sem eles
Os cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de social media, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
Os cookies de marketing são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que eles visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.
A obra de poesia de Mário Cláudio reunida em livro não é extensa. Seis títulos
publicados desde 1969, ano em que se estreia com o volume Ciclo de Cypris, e
a que se somam Sete Solstícios (1972), A Voz e as Vozes (1977), Estâncias
(1980), Terra Sigillata (1982) e Dois Equinócios (1996), fazem do autor de
Amadeo um poeta raro e para quem a poesia tem que ver com um certo
entendimento do tempo, cultivando-se a decantação, como um bom vinho,
vincando bem palavras hoje raras, tais como maturação e duração. Respeitando
os ciclos interiores e os estados de alma que justificam a medida lírica e não a
medida em prosa, em Mário Cláudio a brevidade da obra de poesia é
proporcional à consciência do fazer de um nome — nome que começa por ser
nome de um poeta que, passados cinquenta anos, de novo se reapresenta neste
volume. Todos os poemas posteriores ao volume de 1996 são inéditos.