Defina as suas preferências de cookies para este website.
Este website utiliza cookies estritamente necessários, analíticos e funcionais, para lhe oferecer uma boa experiência de navegação e acesso a todas as funcionalidades.
Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará da maneira pretendida sem eles
Os cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de social media, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
Os cookies de marketing são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que eles visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.
Este trabalho, sobre uma época de encruzilhada, procura reflectir as tensões e as contradições do cruzamento de um vasto conjunto de informações obtidas a partir de documentação, entre os finais de um século e as primeiras décadas do seguinte, em que, sem o perigo de exagerar, a modernidade do verbo criticar inicia a sua conjugação em todos os tempos, pessoas e modos. Este estudo pretende demonstrar como o conjunto dos sentimentos e da razão, latente nas manifestações da oralidade, da escrituralidade e da clandestinidade, contribui para uma viragem capital na cultura política, associada a um público, e como conata com a emergência do espaço público liberal e da sua Opinião Pública, no decurso das décadas que, em Portugal, precederam 1820. As tensões ideológicas de finais do século XVIII não podem ser reduzidas apenas a uma oposição entre utopia e política pragmática, entre pensamento filosófico e razão de Estado.