Cód. / 74667-100001
| Páginas | 216 |
| Data de lançamento | 22-11-2022 |
| Autor | Maria de Fátima Bonifácio |
| Biografia | Maria de Fátima Bonifácio nasceu em Lisboa, em 1948. Estudou no Colégio Alemão de Lisboa e Porto. Durante três anos frequentou a Universidade de Genebra. Em 1978 licenciou-se em História na Faculdade de Letras de Lisboa e, em 1990, doutorou-se na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde também fez a agregação em 1998. Leccionou no Departamento de História dessa universidade de 1980 a 2006. Em simultâneo com a sua carreira docente, desenvolveu uma actividade de investigação no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, onde era investigadora-coordenadora. Da sua obra constam cerca de dezoito livros, dos quais destacamos: Seis Estudos sobre o Liberalismo Português, Lisboa, 1991 (2.ª ed: 1996); ‘História da Guerra Civil da Patuleia, 1846-1847’, Lisboa, 1993; ‘Apologia da História Política’, Lisboa 1999; ‘A Segunda Ascenção e Queda de Costa Cabral, 1847-1851’, Lisboa, 2002; ‘O Século XIX Português’, Lisboa, 2002 (2.ª ed.: 2005; 3.ª ed.: 2007); ‘Estudos de História Contemporânea de Portugal’, Lisboa, 2007; ‘Memórias do Duque de Palmela’, 2011 e ‘Um Homem Singular - Biografia de Rodrigo da Fonseca’, 2013. |
| ISBN | 978-989-821-965-7 |
| Categoria | Não Ficção |
| Sub-categoria | História / Política |
| Sub-subcategoria | História |
| Crítica | O livro “Apologia da História política”, de que estes dois ensaios fazem parte, foi um marco na historiografia portuguesa das últimas décadas. Foi um formidável contributo para o resgate da História política, tão desprezada durante anos. É a História daqueles que a fazem. António Barreto «Os dois estudos que compõem este livro são contributos fundamentais para a compreensão do século XIX português, um tempo longo de constitucionalismo liberal, atravessado por diferentes dinâmicas, conjunturas e atores, cujos ecos chegaram à atualidade político-social portuguesa. Exemplificando com mestria as potencialidades explicativas e o alcance renovador da história como narrativa política, Maria de Fátima Bonifácio oferece ao leitor uma interpretação da monarquia constitucional como um processo quase interminável de querela entre a legitimidade da coroa e a legitimidade democrática, antes de particularizar como a célebre questão das «Irmãs de Caridade» (1858-1862) que iniciou em Portugal a ofensiva laicizante e potencialmente ateia, assim inscrita numa proto-história do republicanismo e feita motor mesmo de uma “republicanização da monarquia”, que haveria de dominar o debate público e a luta política até 1910.» José Miguel Sardica Historiador, Universidade Católica Portuguesa |