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Desde que o mundo é mundo, há erotismo. Nada é mais intemporal
Guardamos da poesia medieval a menina que lava alvíssimas camisas nas ondas do mar, os bailes à sombra das árvores em flor e mais meia dúzia de lamentos ao amigo que tarda lá longe. Uma Arcádia onde não sobra espaço ao pecado.
Mas o que se esconde por baixo do manto dessa pretensa santidade medieval? Um cortejo de devassos: o adúltero e a prostituta, o pelintra e o pederasta, o sacerdote amancebado e o nobre incestuoso.
Victor Correia foi vasculhar os cancioneiros medievais galego-portugueses, seleccionou as melhores cantigas eróticas e compilou-as nesta antologia pioneira que agora nos chega às mãos. Pela primeira vez, estes poemas dispersos são organizados e traduzidos para português contemporâneo, acessível a todos.