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ONDE ESTÁ A FELICIDADE?

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SINOPSE
Publicado por Camilo em 1856, Onde Está a Felicidade? é por vezes classificado como um «retrato da sociedade portuguesa» da época. De um lado, temos um rico proprietário, Guilherme, e do outro, a costureirinha de suspensórios de homens que é Augusta, cada um deles representando classes sociais opostas, revelando-se na trama um cortejo de ambições e de hipocrisia moral, com o dinheiro a ser um rio subterrâneo, cujo rumor ensurdece a trama passional. Mas o verdadeiro tema de Onde Está a Felicidade? é outro, é o da insatisfação. O trio protagonista, Guilherme, Augusta e o poeta, exprime e testemunha uma profunda insatisfação existencial, insatisfação muito mais espiritual do que material. As questões materiais se não são negadas, são, no mínimo, secundarizadas, sendo a felicidade, o romance, a poesia e a literatura os motores de uma busca ética e estética que desemboca quase sempre no cepticismo, justificando o que, em O Penitente, Teixeira de Pascoaes escreveu sobre Camilo: a cara do autor de Onde Está a Felicidade? é muito mais a de Dostoévski do que a de Balzac ou Victor Hugo. Jorge de Sena resumiu assim este primeiro grande romance de Camilo: «Subtil complexidade.»
CARACTERÍSTICAS
Páginas 280
Data de lançamento 06-02-2024
Coleção 335
Autor Camilo Castelo Branco
Biografia CAMILO CASTELO BRANCO «Trágico, épico, lírico, satírico – tudo isso foi Camilo», afirmou Jorge de Sena, falando da obra. A vida de Camilo foi igualmente tumultuosa e dramática. Nasceu em Lisboa, no dia 16 de Março de 1825. Foi romancista, mas também historiador, tradutor, cronista, dramaturgo e crítico. Publicou pela primeira vez em 1845 e entregou-se à escrita, passando a viver exclusivamente dela. No meio de uma vida de boémia e paixões, conhece Ana Plácido, por quem se apaixona, seduz e rapta. Escândalo público. Andam a monte até serem presos, acabam por ser processados pelo crime de adultério. Hão-de ser absolvidos. Passam a viver juntos e casam-se mais tarde. Na iminência de cegueira, Camilo suicida-se em 1 de Junho de 1890. Amor de Perdição foi o romance que definitivamente o consagrou como escritor. No entanto, não deixou de ser polémico, mesmo depois da sua morte, esse tema que neste Impressão Indelével explora e que mantém uma velha discussão entre camilianos sobre o macabro e o fantástico na escrita daquele que era, segundo a homenagem que lhe prestou a Academia Real das Ciências de Lisboa: o escritor mais celebrado de Portugal.
ISBN 978-989-576-039-8
Categoria Ficção
Sub-categoria Literatura
Sub-subcategoria Clássica
Portes gratuitos a partir dos 50€ + IVA

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