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Um dos Contos Perdidos do lendário de J.R.R.Tolkien narra a jornada de Tuor rumo à bela cidade de Gondolin, refúgio élfico do povo do rei Turgon. Movido pela inveja, Morgoth ataca a deslumbrante cidade com o exército de seres maléficos. No Conto de A Queda de Gondolin, entram em cena dois grandes poderes do mundo. Morgoth, o derradeiro representante do mal, embora ausente desta história, preside a uma vasta força militar a partir da sua fortaleza de Angband. Ulmo, o seu mais feroz opositor, é o mais poderoso a seguir a Manwë, que lidera os Valar. Deram-lhe o nome de Senhor das Águas porque domina todos os mares, lagos e rios existentes sob a abóbada celeste. Mas labuta em segredo na Terra Média, em defesa dos Noldor, o clã dos Elfos no qual são acolhidos Húrin e Túrin Turambar.
Central nesta disputa entre os deuses é Gondolin, uma cidade deslumbrante
e inacessível. Depois de um relato da queda de Gondolin que se destaca pela
minúcia descritiva e riqueza de pormenor, o conto termina com a fuga de Tuor e Idril,
acompanhados do filho, Eärendel. Ao dirigirem-se para sul, os fugitivos olham para trás,
numa fenda entre montanhas, e contemplam a ruína cercada de chamas da cidade onde
viviam. Estavam a caminho de uma outra história, o Conto de Eärendel, que Tolkien nunca
chegou a escrever, mas que é reproduzido neste livro, em esboço, com base noutras
fontes. Remotas igrejas românicas dos Pirenéus, colecções de arte em Barcelona, livros
antigos e estranhos códigos em pedra aliam-se numa trama de intriga que nos fará
pensar sobre a origem de toda a verdadeira inspiração da literatura e arte.