Defina as suas preferências de cookies para este website.
Este website utiliza cookies estritamente necessários, analíticos e funcionais, para lhe oferecer uma boa experiência de navegação e acesso a todas as funcionalidades.
Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará da maneira pretendida sem eles
Os cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de social media, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
Os cookies de marketing são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que eles visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.
O último relatório da Organização Mundial de Saúde revelou a proporção desmedida que a violência doméstica atingiu no mundo inteiro: uma em cada três mulheres é vítima de agressões físicas, psicológicas e sexuais, pelo simples facto de ser mulher. O jornal El País
chamou-lhe «uma pandemia devastadora», num artigo publicado a 25 de Novembro de 2016, Dia Internacional contra a Violência de Género.
Quase um quarto dos países ainda não possui legislação própria que permita combater este drama humano, mas não é o caso de Portugal. Sobretudo desde a aplicação do I Plano Nacional contra a Violência Doméstica, lançado em 1999 e renovado até à data, com sucessivos melhoramentos, têm sido enormes os progressos em matéria de legislação e meios de intervenção específicos. Falta o mais difícil: mudar mentalidades e formar a consciência das novas gerações. O caminho a seguir parece ser inquestionável: educar, educar, educar. A reportagem Em Nome da Filha - Retratos de Violência na Intimidade é
maioritariamente composta por testemunhos de mulheres vítimas de violência doméstica. Entrevistadas em vários pontos do país, acederam a contar as suas histórias sob anonimato, por razões compreensíveis. A essa urgência de partilha correspondeu a vontade de contribuir para a mesma causa: lutar contra um problema que não é «doméstico», mas de
toda a sociedade. De todos nós, mulheres e homens.