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Desaparecida é uma aldeia à beira-mar: aqui os fantasmas só morrem quando são esquecidos. Ao longo de séculos e através de três vozes, Fatimah, Bartolomeu e Maria, Desaparecida cruza-se com a nossa História, da Inquisição e Descobrimentos à Ditadura e Revolução. Fatimah conhece bem a terra, as histórias e as memórias que conta e repete, como se a vida toda coubesse no contar, como se o quebrar do fio antecipasse o fim do mundo. Bartolomeu Vagamundo, um pássaro feito gente, escapa da Inquisição e embarca numa odisseia. Maria, sua descendente, chega a Desaparecida, onde descobre um passado, até aí enterrado, e mergulha nas suas origens: um universo de viagens, regressos, lendas e desaparecimentos. Superstições, milagres, embustes e aventureiros, pássaros, sinfonias, baleias e aguardente: Desaparecida,
o romance, gravita entre o imaginário e o real, com histórias dentro de histórias ecos que atravessam continentes e séculos e assombram a memória dos habitantes da aldeia.
Desaparecida é uma epopeia da pequena gente. O leitor queria que durasse sempre: fica-se com pena quando acaba.