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Figura controversa do século XX, Heidegger permanece, no entanto, uma referência incontornável da contemporaneidade, que ele antecipou de forma profética. A seu ver, o desafio do nosso tempo é o de uma época em que se efectivou o que, desde os Gregos, a filosofia entendeu por saber – a technê. Resta, como alternativa – esquecida ou secundarizada pela história –, outra via, a do desvelamento poético da verdade do ser. Ela concerne, pensa o filósofo, a tarefa do pensar vindouro, a de reabrir a possibilidade de um mundo, onde o impossível, improvável ou incalculável se torne possível: a vinda salvadora de um deus que reinaugure um novo começo da história.
Nestes Estudos, procurámos tratar os principais temas do pensamento do autor, sem descurar a evolução diacrónica dos mesmos ao longo dos três grandes períodos: o da Analítica existencial, o da História do ser e o da Topologia do ser. Quisemos mostrar que este é um pensar aberto e experimental, mais apostado em questionar do que em responder, em compreender do que afirmar, um pensar itinerante e hermenêutico, à medida do humano e da sua finitude.