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"Séneca (4 a.C.-65) foi preceptor e depois conselheiro de Nero, que no entanto o condenaria à morte acusando-o de participar numa conspiração contra o imperador. Escreveu textos filosóficos, entre os quais Da Brevidade da vida, Da Tranquilidade da alma e as Epístolas morais, que fazem dele, com Marco Aurélio, a figura maior do estoicismo romano. Menos conhecidas, as suas nove tragédias, únicas do género em toda a literatura latina, concedem-lhe por outro lado um lugar excepcional no património literário da antiga Roma.
«O maior autor trágico da história». Palavras de Artaud sobre Séneca, cujas tragédias se inspiram nos modelos clássicos gregos, sobretudo em Sófocles e Eurípides, adaptando vários dos seus temas mitológicos, mas se afastam desses modelos pela introdução cénica de uma violência e até de uma crueldade ausentes neles. Uma espécie de teatro do Mal, mas sempre de fundo moral, e tanto mais moral quanto mais «trágico», versão romana e estoica da tragédia antiga, e a grande referência do teatro europeu do Renascimento, de Corneille, de Racine e, mais ainda, de Shakespeare."