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Um grupo de militares reformados da Força Aérea, um general mais jovem e um civil, apresentam um testemunho da participação de elementos da Força Aérea em 25 de Novembro de 1975, e seus antecedentes. Entendem deixar a sua memória das operações desta data e do período envolvente, através da presente publicação. Este grupo representa-se a si próprio, os textos aqui publicados são da responsabilidade de cada
um dos seus autores. É abordada a sua visão sobre os antecedentes político-militares e a descrição das operações aéreas que então tiveram lugar, realçando o papel dissuasor dos meios aéreos que foram destacados antecipadamente para o aeródromo de Ovar. Acorreram a este aeródromo dezenas de membros da Força Aérea, de diferentes especialidades, para além do núcleo necessário a operações de meios aéreos. Incluiu-se neste pessoal o grupo dos cerca de 123 oficiais paraquedistas, algumas forças paraquedistas que haviam regressado de Angola na véspera, e um conjunto de meios militares que organizavam e garantiram a segurança terrestre e se prepararavam para contrariar um eventual desembarque de forças anfíbias para ocupação do aeródromo. A Força Aérea cumpriu a sua missão como reserva da Nação, numa situação excepcional, em que a ordem política e a disciplina militar não estavam então garantidas em plenitude, e posicionaram-se em postura dissuasora. Ao nível da execução desta operação, o espírito de unidade entre pilotos, técnicos, mecânicos e controladores aéreos foi fundamental para a manutenção dum elevado estado de prontidão. Não foi só a frota de combate que esteve em destaque, estava também a frota de transporte aéreo que transportou para a Cortegaça o pessoal que se voluntariou para esta participação operacional e de apoio a partir do aeródromo de Ovar.