Defina as suas preferências de cookies para este website.
Este website utiliza cookies estritamente necessários, analíticos e funcionais, para lhe oferecer uma boa experiência de navegação e acesso a todas as funcionalidades.
Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará da maneira pretendida sem eles
Os cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de social media, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
Os cookies de marketing são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que eles visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.
ESTE É UM LIVRO DE BONS MALANDROS. NÃO CONTEM PIADAS SECAS
Eis os retratos instantâneos de quatro gerações. Uma espécie de cábula evocativa, um auxiliar de memória, cheio, curiosamente, de memórias aos pedaços da minha família, ao longo de quarenta anos, sempre a passarmos férias juntos. No mesmo sítio. Na mesma altura do ano.
Mas é a hora de dizer a verdade: A Palmeira é a minha primeira autobiografia autorizada.
O que faz dela, provavelmente, a mais geograficamente consistente das autobiografias.
Nela, encontrarão algumas das melhores pessoas que conheço.
E eu.
Sobretudo eu. Bastante melhorado e heróico, seguramente mais magro. Afinal de contas, é a minha autobiografia autorizada, e é mesmo muito possível que algumas das coisas nela relatadas só se tenham passado na minha imaginação.
Outras, as inverosímeis, passaram-se mesmo.
São quase todas sobre dias felizes. De pistas de caricas na areia, de mar, de mesa, de risos e de livros, de viagens e de sol.
De luz e de sombras.
E escaldões, sobretudo escaldões.