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TEMPESTADES DE AÇO

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SINOPSE
Tempestades de Aço é uma obra-prima que combina ficção e notas dos diários do autor nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial. Este livro é uma capela tão realista como perfeita, hino ao heroísmo, elegia do sofrimento no campo de batalha. Jünger, um dos grandes nomes da literatura alemã, evoca e revive, com objectividade e sem condescendência, os aterradores combates que os soldados viveram na Frente Ocidental, de Janeiro de 1915 a Agosto de 1918. O que distingue este dos outros livros de guerra é a sua chocante violência: a guerra surge como coisa objectiva, independente de qualquer inimizade pessoal, um território de total apagamento do ego. Esta não é uma incursão social ou política: o mergulho de Jünger é pura metafísica. Pela escrita do pensador e soldado alemão, entramos nas trincheiras, tombamos nos buracos dos morteiros, ensurdece-nos a infatigável artilharia. E, depois, a revelação: «A coisa estranha é que as avezinhas na floresta pareciam imperturbáveis pela miríade de explosões; estavam tranquilamente pousadas na ramagem despedaçada, por cima das espessas nuvens de fumo. Nos curtos intervalos do tiroteio, podíamos ouvi-las cantar alegre ou ardentemente, como se inspiradas ou até encorajadas pelo aterrador barulho de todos os lados.
CARACTERÍSTICAS
Páginas 280
Data de lançamento 30-05-2023
Coleção 569
Autor Ernst Jünger
Biografia Nasceu em 1895, em Heidelberg. Tenente na Primeira Guerra, foi condecorado por bravura. Voltou à vida militar, na Segunda Guerra, e foi capitão nas tropas ocupantes de Paris, cidade onde manteve relações próximas com figuras como Picasso e Cocteau. Estava ligado aos conjurados do atentado de Julho de 1944, contra Hitler, cujo plano conhecia. O seu livro Sobre as Falésias de Mármore é, aliás, uma extraordinária alegoria da barbárie nazi. Walter Benjamin acusou-o de ser um executante fascista da guerra de classes, mas Jünger recusou aderir ao nacional-socialismo e demitiu-se da liga de combatentes, quando dela são afastados camaradas seus judeus. Detestava Hitler: nos Diários manifesta desprezo pelos nazis e vergonha pelas estrelas amarelas impostas aos judeus. É um herdeiro do pessimismo de Schopenhauer, de Nietzsche e de Hölderlin. Foi um viajante insaciável, percorrendo África, Ásia e Estados Unidos, viagens que aproveitou para os seus estudos de botânica, zoologia e entomologia, mas também para as suas reflexões poéticas e filosóficas. Após a Primeira Guerra, publicou Tempestades de Aço, «o mais belo livro de guerra que alguma vez li», afirma André Gide, nesse livro cantando, sem condescendência, a glória e a brutalidade da guerra. A França, e em particular Mitterrand, protestou-lhe grande admiração. Recebeu o Prémio Goethe, antes de falecer em Riedlingen, aos 102 anos.
ISBN 978-989-702-909-7
Categoria Ficção
Sub-categoria Literatura
Sub-subcategoria Crónicas / Memórias
Portes gratuitos a partir dos 50€ + IVA

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