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Como se caracterizam as identidades religiosas em Portugal? O que persistiu e o que
mudou com as alterações das formas tradicionais de vivência crente e a emergência de
novas paisagens religiosas? Apesar de 80% da população se auto-representar como
católica, a sociedade portuguesa caminha, num ritmo próprio, para uma maior
diversidade religiosa. Paradoxalmente, Fátima foi determinante para a transformação das
religiosidades tradicionais.
O presente ensaio não propõe um atlas de grupos religiosos em Portugal. Convida, antes,
à compreensão das atuais formas de crer e pertencer, a partir de três eixos de observação:
destradicionalização, individualização, diversificação. Trata-se do retrato de uma
mudança – da religiosidade do “Deus da nossa terra” às formas religiosas de um mundo
globalizado.