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Em apenas trinta segundos a sua vida pode
transformar -se num pesadelo!
Se há alguma coisa pior do que um pesadelo é que esse pesadelo
se repita. E entre os nossos piores sonhos, os de todos, poucos
causam mais angústia do que uma criança que desaparece sem
deixar rasto.
É isso o que ocorre no início deste romance: num centro
comercial, no meio do bulício de uma tarde de compras, um
predador mantém-se à espreita, à coca, escolhendo a presa que
está prestes a arrebatar. Essas poucas linhas, esses minutos de
espera, constituirão os derradeiros instantes de paz para os
protagonistas de uma história a que os qualificativos comuns,
«trepidante», «impossível de largar», «surpreendente», ficam
aquém, muito aquém, da realidade.
Isto porque o que faz Carme Chaparro em Não Sou Um Monstro,
o seu primeiro romance, é levar ao limite as personagens e os
leitores.