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A Escrava Isaura é uma das principais obras do romantismo brasileiro e um marco na literatura a favor do fim da escravatura.
Isaura é uma escrava lindíssima, criada como filha pela mulher do comendador Almeida, numa magnífica fazenda do século XIX, em Campos de Goitacases, no Rio de Janeiro. A sua beleza desperta múltiplas paixões e desejos libidinosos, dos quais Isaura tenta escapar, particularmente dos avanços de Leôncio, o filho do comendador, um fazendeiro autoritário que não admite ser contrariado. A fuga com a ajuda do pai, o feitor português Miguel, parece ser a única solução. Serão eles bem-sucedidos nos seus planos? Poderá Isaura encontrar a liberdade e o amor?
Escrito em plena campanha pelo fim da escravatura, este romance tornou-se rapidamente num êxito editorial, dando a Bernardo Guimarães o reconhecimento que até aí não granjeara na proporção merecida, como escreveu Machado de Assis: «Com o Sr. Bernardo Guimarães dá-se um fenómeno, que não é raro em literatura: a sua popularidade não é igual ao seu talento. [] um talento tão robusto [] tinha direito à mais vasta popularidade.»