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Numa combinação perfeita entre o género digressivo e o estilo novelesco, num surpreendente
registo coloquial, Garrett explora o drama sentimental desta novela que todos conhecemos ou
devíamos conhecer: a história de Joaninha, a «menina dos rouxinóis», e de Carlos, o romântico liberal que se opõe a um Portugal velho, inerte, corrupto e absolutista na figura de Frei
Dinis.
A «Odisseia» de Almeida Garrett, a sua viagem de Lisboa a Santarém, a convite de Passos
Manuel, acaba por ser o pretexto para um conjunto de divagações e reflexões filosóficas, ideológicas, políticas e sentimentais, em tom crítico e pedagógico, a respeito de questões nacionais,
da marcha do progresso ou estado da civilização. Sabendo como captar a atenção do leitor,
Garrett incorre pela literatura e filosofia clássica e europeia de então e critica o materialismo
reinante na sociedade.