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"Os Analectos" compilam os principais aforismos atribuídos a Confúcio (séculos VI-V a. C.) e estão para a tradição do pensamento chinês como a Bíblia hebraico-cristã para a tradição ocidental. Ainda hoje são considerados, na China, como o único registo fiável dos ensinamentos de Confúcio. Como Sócrates no Ocidente, Confúcio nada escreveu, e os Analectos foram coligidos, depois da sua morte, pelos seus discípulos. E plasmam todo um conjunto de preceitos de comportamento individuais, sociais e políticos.
Mais ou menos na mesma época em que, na Grécia, nascia o ideal filosófico de saber, Confúcio inaugurava no Oriente uma outra tradição, igualmente grandiosa, de pensamento. Leibniz, um filósofo fascinado pela singularidade dessa tradição mas também pela sua «entre--expressão» espiritual com a tradição greco-cristã europeia, chamou-lhe no séc. XVIII a «teologia natural» dos chineses. A influência das ideias reunidas neste livro foi tal que o confucionismo acabaria por ser adoptado, no século III d. C., como pensamento oficial do Império."